Os irmãos Winklevoss apresentaram à Comissão de Valores Mobiliários e Valores Mobiliários uma proposta que permitiria a qualquer investidor negociar Bitcoins. No entanto, a ideia é considerada um grande desafio.

A proposta consiste em criar um Exchange Traded Fund (ETF) que se concentraria exclusivamente em Bitcoins, o que ajudaria a remover o estigma de lavagem de dinheiro e ações ilegais associadas à moeda. No entanto, de acordo com um artigo do The New York Times, os investidores consideram esta ideia como tendo uma chance muito pequena de ter êxito.

Isso se deve, em parte, à Bitcoin ser uma moeda tão incomum. Desenvolvido em 2009 por um hacker anônimo, o Bitcoin não é controlado por um banco central, mas por programação. A intenção primordial por trás do Bitcoin foi produzir uma espécie de moeda eletrônica que fosse anônima, segura e livre de governos ou outras autoridades centrais.

Os irmãos Winklevoss, que são conhecidos por seu papel na criação do Facebook, chamam o ETF proposto de Winklevoss Bitcoin Trust. Em abril, eles se tornaram públicos em relação ao seu investimento em Bitcoin, propondo um preço de ação inicial de $20,09, que aumentaria seu envolvimento para cerca de US$ 20 milhões.

As ações serão ofertadas em lotes de 50.000, ou aproximadamente R$100.000. Contudo, de acordo com a apresentação, estas ações são destinadas a investidores que querem obter uma exposição aos Bitcoins com um risco crédito mínimo.

A arquivação destaca alguns riscos incomuns relacionados ao empreendimento, como a possibilidade de que a chave privada necessária para o acesso do Winklevoss aos seus Bitcoins seja perdida ou destruída e que um “ator ou botnet” consiga mais de 50% do poder de processamento na rede Bitcoin.

Uma botnet desse tipo “poderia ter acesso ao código-fonte da Bitcoin Network ou ao Blockchain de tal modo que afetaria negativamente qualquer investimento nas ações ou a capacidade da confiança para realizar as operações.”

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