Fidelity Investments está programando para transferir mais seis de seus fundos mútuos para fundos negociados em bolsa, o que contribui para uma tendência que abrange cerca de US$ 100 bilhões em ativos.
Em novembro, o gerente de ativos com sede em Boston vai migrar seis fundos mútuos gerenciados ativamente para ETFs, de acordo com uma apresentação ocorrida na quarta-feira. Os fundos coletivos administram um patrimônio de aproximadamente US$ 13 bilhões.
O Grande Cap Value Enhanced Index Fund, com ativos de US$ 5,2 bilhões, é o mais importante fundo de Fidelidade a se beneficiar com o switch.
Até a presente data, mais de 50 fundos mútuos passaram por transformações para se tornarem ETFs desde que a primeira mudança ocorreu há dois anos. Esta informação é de acordo com os dados compilados pela Bloomberg Intelligence, incluindo o movimento planejado da Fidelity.
Uma estratégia que tem ganhado cada vez mais seguidores entre os investidores é preferir ETFs de baixo custo e que são mais eficientes fiscalmente em comparação aos fundos mútuos. De acordo com o Instituto de Investimento de Empresas, os fundos mútuos estão no caminho certo para registrar fluxos líquidos consecutivos por seis anos, enquanto os ETFs absorveram cerca de US$ 194 bilhões no ano de 2023.
Transformações compreendem avantagens como “despesas mais baixas, maior flexibilidade com as negociações, maior transparência nas carteiras e o potencial de elevar a eficiência tributária”, segundo a exposição da quarta-feira. Os grupos de gestão continuarão os mesmos, e os custos dos novos ETFs ainda não foram estabelecidos, explicou um representante da Fidelidade.
Mais ainda: as carteiras de ETFs nichadas se juntam para formar um montante aproximado de US$ 8 bilhões em fundos especiais.