A transferência regular dos Conselheiros do Fundo Dimensional para o ETF de espaço parece estar se aproximando de um novo patamar, já que o gerente de ativos de US$ 614 bilhões está buscando autorização regulatória para desenvolver classes de ações ETF para seus fundos mútuos dos EUA, que totalizam US$ 400 bilhões.
A DFA está tentando obter uma dispensa da Comissão de Valores Mobiliários e Valores Mobiliários para realizar a mesma atividade que a Vanguard vem executando há cerca de vinte anos.
Uma das distinções primárias é que a Vanguard tem criado classes de participação de ETF para 70 fundos mútuos até o momento, que são estratégias indexadas passivas. A DFA, desejando tirar proveito de uma patente expirada da Vanguard no formato de classe de ações de ETF, quer fazer a mesma coisa, mas com fundos gerenciados ativamente.
Segundo James Seyffart, analista da ETF com a Bloomberg Intelligence, há outra alternativa para que os gerentes de ativos tradicionais ingressem no mercado de ETFs.
Seiffart mencionou que, desde a perspectiva de um gestor de investimentos, uma classe de títulos de ETFs é aliciante visto que aborda grande parte dos problemas que os gestores de ativos tradicionais encontram quando têm de lidar com o aumento da procura por fundos mútuos e ETFs.
Se você é um gestor de patrimônio convencional com bilhões em planos 401 (k), onde os ETFs não são muito presentes, você pode fornecer uma categoria de ações ETF que segue a mesma estratégia, monitorando ativos e registros. Isso vem com benefícios para as instituições de investimento e para os investidores individuais.
É difícil prever se a SEC aprovará o alívio isento, especialmente considerando que ela recusou uma petição semelhante da Vanguard em 2015 para oferecer um estilo de ações de ETF para fundos mútuos ativos. A DFA, com sua apresentação e contribuição meticulosamente planejadas, está fazendo um argumento convincente de que a classe de ações de ETF é benéfica para tanto os fundos mútuos quanto os acionistas da ETF.
Acreditamos que nossa abordagem pioneira para personalização de cestas possibilita um reequilíbrio lucrativo de ativos através de fundos mútuos e ETFs, reduzindo custos de transações e aumentando a eficiência fiscal, como explicado por Gerard O’Reilly, diretor executivo e de investimentos da DFA, em um post no site da empresa na quinta-feira, quando o requerimento foi submetido à SEC.
Durante uma entrevista com a InvestmentNews na manhã de sexta-feira, O’Reilly declarou: “Acreditamos que nossa metodologia de investimento seja específica para atender às preocupações da SEC”.
Um tipo de fundo de índice negociado em bolsa (ETF) pode possibilitar que outras metodologias reestruturem o portfólio de maneira fiscalmente eficaz de forma a minimizar ou anular os pagamentos de lucros de capital, afirmou ele. Quando se tem a possibilidade de controlar as carteiras, ferramentas adicionais podem ser benéficas para todos os investidores.
Os especialistas do setor notam diversas perspectivas e consequências potenciais para o arquivo DFA, e como pode permitir que empresas estabelecidas de fundos mútuos mudem para a área de ETF, onde os bens dos investidores estão se movendo.
O depósito da DFA foi extremamente profundo e meticuloso ao lidar com os questionamentos da SEC sobre o tratamento equitativo de acionistas de classe, declarou Ben Johnson, diretor de soluções de clientes da Morningstar, que lida com clientes de gerenciamento de ativos.
Johnson assinalou que a ideia deles se resume a ser benéfico para todos.
A DFA, que oferecia quase exclusivamente aos intermediários financeiros, entrou no mercado de ETFs em 2020. Agora, a empresa possui 31 ETFs que somam US$ 95 bilhões, tornando-a o maior provedor de ETFs de gestão ativa.
Cerca de US$ 40 bilhões foram destinados à criação de sete ETFs da DFA, que foram produzidos a partir da transformação de fundos mútuos em ETFs.
A Dimensional ascendeu ao cargo de líder da ETF rapidamente por meio da conversão de fundos mútuos e do lançamento proveitoso de ETFs de custo baixo, segundo Todd Rosenbluth, da VettaFi. “Sua possibilidade de oferecer uma classe de ações ETF à sua extensa oferta de produtos os tornará um participante ainda maior”, esclareceu.
A necessidade de isenção da SEC foi requerida para 100 fundos mútuos, todavia, a autorização para criar uma classe de ações de ETF para cada fundo requer a aprovação da diretoria do fundo.
O’Reilly destacou que, ainda que ETFs sejam acessíveis a qualquer pessoa em uma troca, o aumento do acesso aos investidores de varejo não terá impacto nas consequências fiscais dos fundos mútuos oferecendo uma classe de ações ETF.
Ao adquirir um ETF, ele costuma ser negociado em uma troca secundária, sendo este o local onde os investidores de varejo normalmente realizam compras. Contudo, isso não gera retornos para o fundo mútuo, como deixa claro uma das inovações da DFA, resultando em distribuições mínimas ou ganhos de capital zero para os sete fundos mútuos convertidos para ETFs.